4Estações Editora

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Blog Silêncios que Falam- louco por Viver

Miguel Pestana, autor do blog Silêncios que Falam, blog parceiro do Castor de Papel, publica a sua apreciação em relação ao livro "Louco por Viver" do autor Roberto Shinyashiki.
Nas palavras do próprio: "Muitos dos temas e afirmações positivas e motivacionais encontradas na obra são muito “batidas” para quem é leitor assíduo deste género de livros. Por esta razão talvez este seja um livro propício para leitores iniciantes de Desenvolvimento Pessoal. Um dos prós de Louco por Viver é o aspecto gráfico interior e exterior apelativos, que conta com um trabalho esmerado a nível de tipos diferentes de letras utilizados, paginação criativa e uma estrutura e divisão dos capítulos bem conseguida."

Leia o artigo completo em:http://silenciosquefalam.blogspot.pt/2015/01/louco-por-viver-de-roberto-shinyashiki.html



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

4EstaçõesEditora: As Leituras do Corvo

4EstaçõesEditora: As Leituras do Corvo: DOMINGO, 25 DE JANEIRO DE 2015 Acordei como Acordam os Tolos, Cheia de Felicidades (Ione França) Num ol...

As Leituras do Corvo

DOMINGO, 25 DE JANEIRO DE 2015


Acordei como Acordam os Tolos, Cheia de Felicidades (Ione França)

Num olhar sobre o mundo que mistura a magia e o impossível com as coisas mais ou menos banais do quotidiano, estes são textos que contemplam a vida, no seu mais belo e no que tem de mais cruel. Olhares que vêem de uma forma inesperada, que misturam os cenários mais improváveis com a simplicidade dos sonhos e dos afectos. São textos cuja soma é uma perspectiva bastante pessoal, e, ainda assim, particularmente lúcida, sobre o que é o mundo dentro de cada um.
Um dos aspectos mais cativantes neste livro é que cada um dos textos é, por si mesmo, uma forma completa e, ainda assim, o conjunto forma um todo maior que a soma das partes. Há uma impressão de unidade, de perspectiva comum a todos os textos, uma voz própria que se reconhece ao longo de todo o livro. E é interessante notar que, seja na contemplação de um amor pouco familiar, num relance às noites mais sombrias da vida ou numa perspectiva própria do que é - ou do que devia ser - a vida quotidiana, há uma personalidade coesa que se reflecte nas ideias.
E das ideias sobressai um outro ponto forte. Se há, de facto, questões que se repetem nalguns dos textos, o que é particularmente evidente para quem ler o livro todo, ou em grande parte, de seguida, há, ainda assim, uma boa diversidade. De temas, de pontos de vista e de formas de entender cada situação. Esta diversidade, conjugada com a tal impressão de unidade do sujeito, misturam-se num equilíbrio delicado, formando um todo coeso, mas em que cada ideia é válida por si mesma. E, por isso, um conjunto mais complexo.
Por último, importa ainda referir a forma de escrita, e também nesta se destaca o equilíbrio. Entre frases simples e outras de complexidade surpreendente, imagens facilmente reconhecíveis e outras tão improváveis que não podem deixar de surpreender, percursos descritivos e momentos de introspecção. Tudo isto nas medidas certas, e na base de uma construção mais ampla, em que também em termos de escrita os traços que há em comum entre os vários textos se tornam especialmente evidentes.
A soma de tudo isto é, portanto, um livro equilibrado, em que a diversidade de temas se conjuga com a unidade da voz que os aborda, para dar forma a uma leitura cativante e surpreendente. Vale a pena ler.

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